De quem são os nossos sonhos?
Bruno Corrêa

Bruno Corrêa

16.06.2022

6 min. de leitura

De quem são os nossos sonhos?

Até onde os sonhos que nós temos como nosso é realmente nosso? Será que o seu curso, trabalho, faculdade ou moradia desejada, seja lá o que você almeja, é realmente isso que você estabeleceu como grande objetivo ou foram outros fatores?

Eu acho que é impossível, de forma prática, afinal, somos seres humanos, e a nossa espécie cientificamente requer convivência, requer fazer parte de um grupo, e influências fazem parte disso, é inevitável, você cresceu observando o que seu(s) responsável(is) faziam no dia a dia, o que diziam, querendo ou não, teve que ouvir seus conselhos e sua visão de mundo, e isso molda alguém, seja de acordo ou não com cada conteúdo presenciado e sua junção.

Isso é apenas 1 dos fatores, a influência vista e demonstrada por outros, seja familiares, amigos, conhecidos, professores, o Yudi do Playstation na TV, além de desenhos, séries, novelas, música. Mas está longe de parar por aí.

Conforme crescemos e chegamos naquela idade que - não é mais aceitável dizer que queremos ser astronautas, chefs em Paris e jogadores de futebol, um leque de opções “cabíveis” é introduzida, é quase que imperceptível, diferente do momento da “grande escolha”, onde é perguntado sobre o que você vai fazer a partir de agora - em qual área você vai começar a trabalhar diariamente em direção a ela até conseguir? P.S: A partir de amanhã.

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Confesso que ainda não está claro pra mim qual papel o estado e suas vertentes têm no meio disso, é claro que a gente pode falar do ENEM, os problemas sociais nas escolas públicas, verbas, além do julgamento e a visão da sociedade perante “escolhas ruins” e tudo isso, tenho uma boa ideia sobre isso mas não suficiente para ter a propriedade de falar aqui como opinião sólida, para isso preciso estudar mais!

Não acho que é possível estimar percentuais sobre o quanto de responsabilidade e talvez “originalidade” do  sonho é de alguém, afinal, somos como a arte hoje em dia, eu penso que nada é original mais, tanto se passou e tanto foi feito, isso não significa que é ruim, que são todas cópias, significa que são referências, inspirações, nós somos o produto final de diversas interações, referências, traços.

Ou seja, não quero fazer ninguém se sentir mal sobre suas escolhas e aspirações, você pode ser feliz, você pode se sentir inteiro(a) e é isso que importa, nossas escolhas podem ser derivadas de coisas boas, de coisas que fazem sentido pra você.

Mas afinal: “De quem é o seu sonho?”

Bruno Corrêa

Bruno Corrêa

Sou desenvolvedor de software, esquisito socialmente, devoto a pizza, apaixonado pela minha namorada Sophia e nossos gatinhos, fanático por futebol e videogame.

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