Bruno Corrêa
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Estamos em 2022, ano de copa que, infelizmente, será sediada num país que é marcado por problemas sociais e humanitários em contraste a uma fraca cultura futebolística na nação, tais aspectos me fazem refletir o quanto o capital está impregnado em nossa sociedade, não é segredo que o que mais importa no futebol não é o futebol, há muito, muito tempo, é o dinheiro, basta ver qual país sediou a copa anterior.
Dentro de todas essas condições, ainda é a copa, a amada copa do mundo que faz todo brasileiro se lembrar instantaneamente de infância, de família e de alegria ao ver esse esporte praticado dentro de 4 linhas, o Brasil já possui 5 estrelas e está em busca da sexta. É verdade que todos nós carregamos tristezas recentes quanto a amarelinha nos últimos anos, e não é tão fácil sentir aquela mesma forte confiança com tanta facilidade, mas acredito que é preciso.
Há muita discussão sobre as escolhas de Tite e suas convocações recentes e até mesmo as passadas, especulam-se de caminhos que foram fechados para alguns jogadores aclamados pela opinião pública como Hulk, Raphael Veiga, Gerson, etc. e erros são explicitamente apontados por toda a mídia, como é o caso que eu classificaria como grave, chamado Daniel Alves, reserva do Barcelona, com as dificuldades da idade, servindo como um “quebra-galho” por todos, e ao mesmo tempo visto como um líder experiente imprescindível pelo técnico brasileiro.
Estamos muito perto da copa, e somado a pouca preparação em relação as seleções europeias (que estão disputando a UEFA Nations League), é possível dizer que até os mais otimistas não estão se sentindo muito seguros, eu me considero incluso nessa análise.
Todavia, eu também penso que parte disso é o complexo de vira-lata do brasileiro agindo sobre nós - coisa que devemos combater diariamente. Olhamos para a Argentina e ficamos extremamente receosos, olhamos para a França e o pavor bate. Por que?
No papel e em ação a nossa seleção é a definição de vitrine para o resto do mundo, há sim times com potencial imenso, mas temos também que ter em mente que o Real Madrid foi campeão com o gênio Benzema ao lado de Vinícius Júnior, (que era motivo de zoação pelo nosso povo) e não do MBappé. Minha comparação não era nem com o Vini, e, ainda sim foi extremamente conveniente, meu ponto é: futebol de verdade não é videogame, existem muitos problemas de entrosamento e como jogar de forma que todos na equipe sejam favorecidos com harmonia para atingir o seu ápice coletivo, e o Brasil faz isso extremamente bem.
Enfim, vamos torcer, vamos sonhar, vamos hexar, vai Brasil.
Sou desenvolvedor de software, esquisito socialmente, devoto a pizza, apaixonado pela minha namorada Sophia e nossos gatinhos, fanático por futebol e videogame.
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